É até não haver mais fio

Um disco de Ana Bento, Bruno Pinto e Teatro do Vestido

MAR’18

Música Ana Bento, Bruno Pinto; Texto Joana Craveiro; Interpretação Ana Bento (baixo e voz); Bruno Pinto (guitarras e cavaquinho); Joana Craveiro (voz); Miguel Rodrigues (bateria e percussões); Rosinda Costa (voz, cavaquinho e xilofone); Tânia Guerreiro (voz); Produção Teatro do Vestido

Projecto financiado pelo Programa Viseu Terceiro 2017 (Câmara Municipal de Viseu) e pela Direcção Geral das Artes.

O convite surge de Viseu: “o que acham de gravar um disco sobre o ciclo do linho? Há umas senhoras maravilhosas que ainda hoje trabalham nisto, têm histórias lindas”, disse a Ana. Aceitámos de imediato. Diz-se que em casa de ferreiro, espeto de pau… ora, porque não uma companhia de teatro lançar um disco?
O processo de pesquisa, feito pelo Teatro do Vestido em conjunto com os músicos Ana Bento e Bruno Pinto (Gira Sol Azul), começou ainda em 2017 nas aldeias de Várzea de Calde e Sobral de Pinho (Viseu). Visitámos as aldeias, o museu do linho, conhecemos quem ainda trabalha esta matéria prima, ouvimos as suas histórias e memórias. Recolhemos os seus testemunhos e pusemos mão à obra. O texto de Joana Craveiro obedeceu à dramaturgia poética que é característica do trabalho singular do Teatro do Vestido. A música de Ana Bento e Bruno Pinto criou várias texturas sonoras, onde a palavra falada e cantada se misturam de forma ímpar.
É Até Não Haver Mais Fio é um disco difícil de definir, e é, para todos os envolvidos, uma aventura: feito de contos, cantilenas, provérbios e canções, dá conta de um ciclo que é todo ele voltas do princípio ao fim.


Toda a noite até ser dia

JUN’17

Direcção artística e criação: Filipa Francisco. Co-criação e interpretação: Catarina Keil, Pedro Gomes, Rafaela Rodrigues, Sara Santos. Música e desenho de som: Ana Bento e Bruno Pinto. Co-criação da canção “Ao Cantar da Cotovia”: Ana Bento, Bruno Pinto, Catarina Keil, Pedro Gomes, Rafaela Rodrigues, Sara Santos. Assistência de Direcção artística: Susana Gaspar. Direcção Técnica e Desenho de luz: Cristóvão Cunha. Figurinos: Criação Colectiva / Rancho Folclórico de Torredeita. Fotografia: Tomás Pereira. Registo Vídeo: Tomás Pereira. Produção: Escola de Dança Lugar Presente. Parceria Institucional: Câmara Municipal de Viseu – Viseu Terceiro

Este trabalho começou com uma investigação acerca do folclore beirão, seguido de visitas a vários ranchos folclóricos do concelho de Viseu, para aprender as suas danças. Em estúdio, improvisámos a partir deste reportório, criando um outro, ficcional, de danças e cantares inventados. Esta peça, junta as memórias destas visitas, com as danças que já estão no corpo (das histórias da dança de cada um), criando assim várias camadas. Construímos juntos uma partitura dividida em três partes: a primeira fala através do movimento, das memórias relacionadas com aulas, coreografias, sensações vivenciadas enquanto intérpretes ou público; a segunda, num movimento circular levamos os passos tradicionais, para uma zona de desconstrução e repetição; uma terceira parte, em que se reinventa uma dança e um cantar tradicional.


Mina

DEZ’16

Direçcão Artística – Fernando Giestas e Rafaela Santos Dramaturgia – Jorge Palinhos Encenação – Rafaela Santos Composição e Direcção Musical – Ana Bento Desenho de Luz – Cristóvão Cunha Espaço Cénico – Henrique Ralheta e Carolina Reis Apoio Espaço Cénico – Patrícia Santos Figurinos – Carolina Reis Apoio ao Movimento – Susana Gaspar Interpretação – Sofia Moura, Edi Gaspar e Ricardo Vaz Trindade

Grupo Comunidade Apoio Coordenação
Ana Bento e Sofia Moura

Participantes
Maria Olívia Cardoso, Lia Alvadia, Esmeralda Quintas, Aida Minhoto, Maria Rafaela dos Santos, Rafael Lopes, António Silva, João Almeida, Carlos Francisco, Joel Amaral,
Ricardo Almeida, Jorge Pereira, Jorge Justo, Pedro Mendes, Maria Celeste Andrade, Rosa Moniz (Univ. Sénior Nelas), José Moniz (Univ. Sénior Nelas), Renata Santos

Participação Especial
Banda Filarmónica de Carvalhal Redondo e Paulo Adão


Pequenos Piratas

JUN’16

direcção musical e artística: Ana Bento; composição musical: Bruno Pinto e Ana Bento; consultoria artística: Patrick Murys; interpretação: Colectivo Gira Sol Azul [Ricardo Augusto voz e acordeão + Ana Bento baixo e voz + Joaquim Rodrigues teclados e xilofone + Bruno Pinto guitarra + Miguel Rodrigues bateria e electrónica]; | cenografia e figurinos: Patrícia Costa (aka DonaPata); concepção de sombras e transparências em rectroprojector: Paulo Correia e Ricardo Correia; co-produção Gira Sol Azul e Casa da Música.

A bordo da nau dos Pequenos Piratas ninguém teme o mar: do peito rompe coragem e o olhar persegue o horizonte. Nesta epopeia não faltam água salgada e sol, peixes e sereias, tempestades, tesouros! É a grande aventura de ir ao fim do mundo e voltar. E foi também mais ou menos assim que no ano da viragem do século XX para o XXI, Ana Bento e Bruno Pinto partiram da marina do Rio de Janeiro a bordo do veleiro Barconauta rumo ao porto de Aveiro: lavraram a costa brasileira até Natal, atravessaram o atlântico até Cabo Verde, tiveram que fazer um desvio com passagem pela Mauritânia, Canárias e Ilha da Madeira, e assim passaram quase três meses nesta viagem épica que serviu de inspiração ao espectáculo Pequenos Piratas. O rock é sem dúvida o fio condutor de todo o trabalho e o estilo que sobressai na fusão das múltiplas influências musicais. Pequenos Piratas é um concerto encenado, pensado para a infância e para desafiar e espicaçar as suas capacidades e inteligências de ouvir e consumir aquilo que nem sempre é óbvio mas sabe bem e faz ainda melhor.


Pedro, Pedra e Grão

MAR’16

De: Miguel Fragata; Interpretação: Ana Bento e Miguel Fragata

Uma pintura que conta uma história. Um museu com uma história. Um pintor com uma história. A pintura conta a história de um homem. Nasceu Simão e morreu Pedro. Foi de Betsaida a Roma. Foi pescador e o primeiro papa. O museu é o Grão Vasco. Já é museu nacional e faz 100 anos. O pintor é Vasco Fernandes. Não se sabe se era filho de um moleiro, ou se foi aluno de Rafael. Não se sabe se era religioso ou boémio. Foi o primeiro pintor a assinar os seus quadros.
O Painel de S. Pedro, uma pintura a óleo sobre madeira, combina a pintura, o museu e o pintor, numa grande história.
Este espetáculo propõe um novo olhar sobre esta obra, olhando para o seu interior, olhando ao seu redor e procurando as mãos que a pintaram.


Fábrica do Nada

MAR’14

Texto: Judith Herzberg; Encenação: Rafaela Santos; Direcção de Cena: António João Lobo; Cenografia: Rafaela Santos; Música: Ana Bento e Bruno Pinto; Luz/som: António João Lobo; Guarda-Roupa: T.E.M.; produção: T.E.M.; Interpretação: Tony Nobre, São Garcia, José Carlos, Anabela Jorge, Luís Coelho, Rita Nobre, Cristóvão Fernandes, Patrícia Lobo, Paulo Martins, Ana Tomás, Gabriela Ferreira.

Fábrica do Nada. Aqui nada se compra, nada se faz, nada se vende, nada se cria, nada se inventa, nada se fabrica. nada! meros pensamentos, ideias, interesses e sugestões… nada!
Um texto “absurdo” para enfrentarmos o absurdo do quotidiano. Fecha-se a fábrica, surge o desemprego e a insegurança. estudam-se soluções, nascem castelos no ar e procura-se um novo sentido para a vida. Numa fábrica onde se fabrica o nada há mais espaço para se fabricar o mundo.


Vissaium

OUT’13

Direcção: Maria Gil; Consultoria Património Arqueológico: Pedro Sobral; Co-criação e Interpretação: Graeme Pulleyn, Rafaela Santos e Ana Bento; Produção: Teatro Viriato.

Vissaium é um espectáculo em trânsito pelas ruas da cidade de Viseu onde são descobertas pedras antigas, sítios arqueológicos ainda por escavar e artefactos que contam histórias de um lugar que foi desde sempre partilhado por muitos povos que por aqui passaram, viveram e deixaram a sua marca. Nesta viagem há um soldado romano que canta blues, uma lusitana que sabe ler pedras e uma especialista em teorias que precisam de ser provadas porque, afinal de contas, os arqueólogos têm, sobretudo, dúvidas e a história não é uma ciência exata e imutável.

vissaium


Microfénix

JUL’13

Co-criação: Graeme Pulleyn, Ana Bento, Fernando Giestas e Sónia Barbosa.

Desenvolvido por actores, músicos e dramaturgos, os contos miniatura de microfénix têm como fio condutor uma delicadeza absurda, uma visão surrealista e uma concepção insólita. Adão e Eva, a escola ao contrário, a casa no meio da estrada, o telemóvel que caiu na sanita, dinheiro debaixo do colchão são algumas das pérolas preciosas que se podem encontrar dentro, à volta e por cima da penélope a caravana.


Mar Alto Atrás da Porta

MAR’13

Direcção Artística: Rafaela Santos; Assessoria Direcção Artística e Dramaturgia: Fernando Giestas; Interpretação: Rafaela Santos, Rosinda Costa e Sónia Barbosa; Espaço Cénico: Henrique Ralheta; Consultoria de Artes Plásticas e Figurinos: Beatriz Rodrigues; Desenho de Som e Música: Ana Bento; Desenho de Luz: Lorge Tibeiro; Criação e Produção: Amarelo Silvestre.

Em Mar Alto Atrás da Porta a Amarelo Silvestre apresenta uma obra de palco inspirada no universo plástico, fotográfico, poético e pessoal de Fernando Lemos, artista plástico contemporâneo, nascido em Lisboa (1926) e a residir desde a década de 1950, no Brasil.


Gracinda, a Linda

SET’06

De Helen Ainsworth; Encenação Sónia Barbosa; Apoio ao Movimento: Paula Castro; Música: Ana Bento e Bruno Pinto; Interpretação Helen Ainsworth, Maila Dimas.

gracinda